quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Spams e Código de Conduta



Recentemente, relatório elaborado pela empresa de segurança tecnológica McAfee intitulado "O rastro de carbono dos Spams" revelou que a energia gasta anualmente com a criação, envio, recebimento, arquivamento e leitura de spams ultrapassa 33 bilhões de Kilowatts por hora, o que totaliza 17 milhões de toneladas de CO2 (0,2% das emissões globais de CO2).

Segundo o relatório, 80% dos e-mails enviados são spams. Estima-se que, no ano passado foram enviados 62 trilhões de spams, o que equivale às emissões de CO2 de 3 milhões de veículos de passageiros.

No Brasil, a Associação Brasileira de Marketing Direto em conjunto com outras entidades do setor resolveram tentar regulamentar as práticas de envio de e-mails como ferramenta de marketing por meio da elaboração de um Código de Conduta.

Além de não permitir o subterfúgio do primeiro envio para obter-se a permissão do destinatário, o Código também determina que os e-mails contenham mais de uma forma de contato para solicitação de descadastramento.

Tendo em vista que o Código representa apenas uma autoregulação do setor e que as únicas penalidades previstas são uma mera advertência ou a recomendação de bloqueio do domínio do remetente pelas empresas associadas às entidades subscritoras, esta iniciativa pode representar um bom início, porém não deve impactar de forma efetiva no número de spams enviados.

By Renata Ciampi

Photo by programwitch

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