quarta-feira, 29 de abril de 2009

Programa Prime da Finep encerra inscrições amanhã

Encerra amanhã o prazo para inscrição de projetos no Programa Primeira Empresa Inovadora da FINEP (Prime). O Prime busca beneficiar empresas com, no máximo, 2 anos de funcionamento, com a liberação de R$ 120 mil de financiamento não reembolsável para cada empresa selecionada.

Segundo informações da própria FINEP, cerca de 700 empresas já se inscreveram. Em São Paulo, 2 incubadoras-âncora operam o Prime: o Cietec – Inovação e Empreendedorismo e a Fipase – Fundação Instituto Pólo Avançado da Saúde.

O Cietec repassará R$ 14,4 milhões para as 120 empresas nascentes selecionadas. Além disso, caso as metas propostas no projeto sejam alcançadas, a empresa terá direito a receber, no próximo ano, mais R$ 120 mil de financiamento. Este financiamento, todavia, deverá ser reembolsado, porém em até 100 parcelas, sem juros.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Internet Popular

No início do mês, o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) autorizou, por meio do Convênio ICMS 38, os Estados de São Paulo e do Pará, bem como o Distrito Federal a concederem isenção de ICMS na prestação de serviços de acesso à internet banda larga.

Referido benefício, além de observar os termos e condições estabelecidos na legislação estadual, estará condicionado à fixação de uma mensalidade não superior a R$ 30,00 (trinta reais). Ademais, deverá estar incluído no valor da mensalidade, o fornecimento, pela empresa prestadora, de todos os meios e equipamentos necessários à prestação dos serviços.

A princípio, a Internet Popular vale apenas para empresas prestadoras e usuários domiciliados nos locais abrangidos pelo Convênio. Todavia, tendo em vista o esforço cada mais presente de tornar a inclusão digital uma realidade, provavelmente, muito em breve, a Internet Popular deverá alcançar todas as unidades da Federação.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Protocolo Verde


By: Janusz Leszczynski - http://www.flickr.com/photos/januszbc/

A Febraban - Federação Brasileira de Bancos aderiu recentemente ao Protocolo de Intenções pela Responsabilidade Socioambiental, mais conhecido como Protocolo Verde. Trata-se de um passo importante na luta pela valorização de políticas sustentáveis.

De acordo com o Protocolo Verde, além de comprometer-se a promover o consumo sustentável de recursos naturais em seus processos internos, os bancos privados deverão incorporar critérios socioambientais ao processo de análise e concessão de créditos para projetos de investimentos.

O Protocolo Verde é resultado da recomendação contida em Relatório de Grupo de Trabalho instituído pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso para "elaborar proposta de diretrizes, estratégias e mecanismos operacionais, para a incorporação da variável ambiental no processo de gestão e concessão de crédito oficial e benefícios fiscais às atividades produtivas" (Decreto de 28 de abril de 1995).

Referido Grupo contou com representantes dos Ministérios do Meio Ambiente, da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura, bem como do Ibama, do Banco Central, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Nordeste do Brasil, Banco da Amazônia e do BNDES. Já em 1995, o Relatório havia sinalizado a necessidade das instituições financeiras privadas também incorporarem a variável ambiental na gestão e concessão de seus créditos. Todavia, somente agora, com a ampliação cada vez maior do movimento pró sustentabilidade, foi possível obter o apoio de um dos setores mais importantes de nossa economia.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quando a vaidade se transforma em desespero

Frederico M. Stacchini

A edição do Valor Econômico de ontem (07/04/2009) tratou das operações de derivativos realizadas pela Sadia ao longo do ano de 2008, que levaram essa empresa a somar prejuízos da ordem de R$ 2,5 bilhões. Segundo apresentado na reportagem, o relatório preparado pela consultoria BDO Trevisan e apresentado aos acionistas revelou que a Sadia realizou um total de 133 operações de derivativos, todos na modalidade mais arriscada. Desse total, 28 teriam sido realizadas sem que os diretores observassem a política de risco da empresa – que limitariam seus prejuízos a R$ 650 milhões – e sem o conhecimento do conselho de administração. Uma delas inclusive no valor de US$ 1,4 bilhões, fechada em setembro, pouco antes do início da crise financeira global.

Agora, em vista dos fatos apresentados, os controladores da Sadia decidiram processar seu ex-diretor, Adriano Lima Ferreira, por ter sido o responsável pela contratação das operações de derivativos de risco elevado e, conseqüentemente, pelos prejuízos causados à Sadia. Segundo informações da edição de hoje (08/04/2009) do Gazeta Mercantil, o ex-diretor assegura que informava mensalmente ao conselho de administração as operações de derivativos que realizava, inclusive se reportando diretamente ao presidente do conselho.

Os diretores são profissionais contratados pelas empresas para conduzir os seus negócios, dando efetividade às políticas e orientações do conselho de administração. É inerente às funções dos executivos assumir riscos. O perfil de atuação e a tolerância ao risco de cada executivo também varia de profissional para profissional. No entanto, em que pesem as diferenças e visões de cada um, é de se esperar que, antes da tomada de decisão de investimento, os executivos contraponham e coloquem em debate - inclusive com os demais administradores - os investimentos que desejam realizar, e verifiquem se os benefícios de tais investimentos superam os custos de sua realização. O conselho de administração, por sua vez, tem a função de fiscalizar as atividades dos diretores e conferir se estes estão atuando de acordo com a política estratégica traçada, inclusive alterando e revisando a orientação dos negócios, de acordo com as necessidades de mercado.

Ao que tudo indica, as operações de derivativos tiveram como válvula propulsora a vaidade do ex-diretor, que buscava, por meio de tais operações, trazer retornos rápidos para a Sadia e seus acionistas, de modo a afirmar sua posição como profissional competente e de renome no mercado. Quando os prejuízos começaram a aparecer, ao invés de buscar alternativas que minimizassem tais prejuízos, realizou novas operações de derivativos, o que pode ser interpretado como ato de desespero de alguém que, tomando consciência dos erros cometidos, busca minimizar seus efeitos e apagá-los de sua própria estória. Mas já era tarde.

A atuação dos membros do conselho de administração também deixa a desejar. Primeiro porque, de acordo com o ex-diretor, Adriano Lima Ferreira, os membros do conselho de administração sabiam das operações e dos riscos que estavam sendo assumidos. Segundo, porque o desconhecimento das operações não os isenta de culpa, já que, na qualidade de administradores, são remunerados para representar os interesses dos acionistas na gestão da empresa e, dentre outras atribuições, fiscalizar a gestão dos diretores, dispondo, inclusive, de livre acesso a livros e documentos da empresa.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Finep: mais recursos para tecnologia


By: Children At Risk Foundation – CARF (www.carfweb.net)

Tecnologias sociais são alvos de novos recursos da FINEP

Foi divulgada mais uma chamada pública para recursos não reembolsáveis da FINEP. Desta vez, o alvo são os projetos de tecnologia para o desenvolvimento social. A idéia é minimizar a desigualdade, democratizando o acesso à tecnologia nas áreas rurais do país. Para o programa, serão disponibilizados cerca de R$ 34,5 milhões, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Os projetos poderão ter até 24 meses para sua execução e devem se enquadrar em uma das duas linhas temáticas: desenvolvimento de tecnologia social em contextos produtivos de empreendimentos econômicos e solidários e implantação de centros de inclusão digital em áreas rurais. Cada governo estadual (ou do Distrito Federal), por meio de suas secretarias de ciência, tecnologia e inovação, poderá apresentar uma única proposta contemplando uma ou ambas as linhas temáticas. A contrapartida financeira exigida variará de acordo com a região do país, lembrando que no mínimo 30% dos recursos desta chamada pública deverão ser destinados a propostas dos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O prazo para envio das propostas é dia 22/05. O formulário estará disponível no site da FINEP a partir de 31/03.

Finep PSE: prorrogado prazo para projetos de subvenção econômica

A FINEP divulgou nota informando que fica prorrogado até as 18 horas do dia 3 de abril de 2009 o prazo para envio de projetos candidatos ao programa de subvenção econômica. A prorrogação se deveu ao enorme volume de projetos apresentados, o que ocasionou lentidão no sistema de envio dos formulários eletrônicos. Para evitar que o sistema fique congestionado novamente, a FINEP sugere que as inscrições sejam realizadas o quanto antes. A cópia em papel e os documentos exigidos pelo edital também deverão ser postados até 3 de abril.

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